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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Calmar foutté (Lula batida)

Copiei do FB de Emilio Galhardo Filho
RECEITA: CALMAR FOUTTÉ (Lula batida).

- Pegue a Lula e bata. Faça uma pesquisa para medir o tamanho da Lula. Era pra diminuir, mas ela cresceu.

- Encontre um delegado, promotor ou juiz que lance alguma tênue suspeita sobre a Lula. Bata agora tudo junto num Globo platinado durante uma semana. Faça nova pesquisa e meça o tamanho da Lula. Cresceu mais, porra!

- Empane a Lula com farinha, sal e sauternes e trace linhas pretas horizontais com tinta de polvo (chama-se Pichulec, na França). Saia à rua sacolejando o Pichuec para a população ver. Vai medir a Lula e ela não encolheu, ao contrário.

- Numa região agrícola do país, encontre um juiz de piso e suplique para prender a Lula numa grelha. Bata a grelha contra a parede, a pia, o piso, o teto... Calma, você está se descontrolando.
Volte ao início e recomece o processo.

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