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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sexta-feira, 21 de abril de 2017

German Martins: Mulher dos cabelos enrolados

Eis o primeiro poema de German Martins, neto inoxidável, bem do jeito que ele escreveu e compartilhou.
O avô aqui, poeta das incompetências, saúda o novo bardo, por sua coragem de publicar-se e desnudar-se.
Amo você, German. 

---xxx---

"mulher dos cabelos enrolados" primeira poesia me deixou empolgado e trêmulo


As vezes minha alma grita em um tom desesperado para não amar
Mas o coração não se adaptou a essa rotina
Como uma criança que começou o estudo de manhã
Eu tento me controlar
Te controlar
Mas eu não sou quem tem esse poder
Você é sua, somente sua
Talvez esteja com alguém no futuro
Mas esse alguém não sou eu
Corra, mulher dos cabelos enrolados
Corra enquanto é livre
Despedaça-te coração desajustado

German Martins, 21/04//2017

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