Copiei do indispensável Tijolaço,
que visito todos os dias
A escolha ainda é difícil para a direita?
Fernando Brito, 01/01/2022
A direita brasileira é, antes de tudo, burra.
Erra e repete erros, até o ponto que que se expõe a ser atropelada e esmagada pelos fatos.
O Estadão, aquele que achava “uma escolha muito difícil” da decisão sobre escolher a mediocridade fascistoide de Bolsonaro e alguém que não tinha (e não tem) o menor sinal de radicalismo esquerdista como Fernando Haddad, agora vem, nos seus editoriais, alertar que “eleitor será instado a escolher os rumos do País” numa opção entre “o bolsonarismo [que] não foi solução para o lulopetismo” e o “lulopetismo [que] não é solução para o bolsonarismo”.
Será que, a esta altura, os ilustrados representantes da direita paulistana ainda não aprenderam que seu “murismo” – ou “morismo”? – é a raiz mais profunda de sua perda de credibilidade?
Não tem a coragem de dizer que, proclamando-se antibolsonaro, se tiverem de optar , o preferem?
Acham que tentar igualar figuras tão distintas quando o ex e o atual presidente – “um dos aspectos mais perversos da similaridade entre Lula e Bolsonaro é o modo como tratam as classes mais pobres” – convence alguém que está vendo, todos os dias, que sai de casa, desfilar uma multidão de miseráveis e abandonado? Alguém que lê, em suas próprias páginas, que se formam filas por restos e ossos, retrato explícito de nossa volta ao árido mapa da fome?
Pensam que o povo é burro feito eles, a ponto de não saber o que é realidade e o que é propaganda?
Não conseguem entender que pessoas lúcidas, mesmo conservadoras, já fizeram a “escolha difícil” e preferem Lula, apesar das críticas que lhe possam ter, como o personagem que pode dar fim, ou quase isso, à barbárie bolsonarista?
Não é pouco Geraldo Alckmin admitir-se candidato a vice-presidente em nome disso, mas a eles a conta é assim: o ex-governador “vai perder votos”.
Será? Votos não se perdem ou ganham em contas de papel de pão, mas com coerência.
Mas o Estadão, que publicou receitas de bolo para protestar contra a censura, já não tem a coragem de dizer que, numa eleição onde sete em cada dez brasileiros estão fazendo a decisão que importa de verdade, prefere ficar no Moro, digo, no muro, como se a eleição fosse uma brincadeira de uni-duni-trê e não uma escolha muito fácil entre democracia e barbárie.
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O Ornitorrinco Metido a Besta, ontem, começou a escrever singela postagem sobre as recentes declarações do joão amoedo (veja o cartoon acima), que inventou uma bosta de um partido, o tal do novo (sic!!!) para chamar de seu, mas como é próprio para quem tem cacholinha tão desapetrechada, não conseguiu dar conta do tema.
Eis que hoje leio no Tijolaço, do Fernando Brito, quase tudo o que eu pretendia escrever, de modo que compartilho com meus quase 7 leitores diários.
Eis que hoje leio no Tijolaço, do Fernando Brito, quase tudo o que eu pretendia escrever, de modo que compartilho com meus quase 7 leitores diários.
2 comentários:
Essa mídia é que apoiou a manada de idiotas imbecis patriotários e despirocados para tomarem o poder !!
A mídia continuará atacando só o PT e dando voz para o CORRUPTO DO ANO CAGUEI BOSTANARO.
O estadão era – antigamente – A Província
Hoje é A Província da Casa Grande e Senzala com um arroubo inconsequente de jornalismo LIXO.
A Província da Casa Grande e Senzala ´o estadinho – é um tenebroso jornalismo LIXO que só pensa em destruir o país.
A Província da Casa Grande e Senzala nunca gostou da “verdade”
A Província da Casa Grande e Senzala demonstra o pior jornalismo(??) que representa, ou seja, é o jornalismo(??) que não sabe informar, é só manipulação.
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