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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Poemas rompendo silêncios: quinta-feira, 03/02/2011

LIBERDADE PARA OS CINCO, JÁ!

Na Mixórdia de Cuba saiba mais

Miércoles, 3 de febrero de 2010
La muchacha que da las pastillas
a los adictos a los calmantes
tiene cara de ángel, me recuerda
a una novia de tiempos pasados.
Ella cada noche hace una ronda,
con su voz va rompiendo el silencio
y yo abandono lo que hago entonces
para verla pasar, un instante.
Ella nunca me mira a los ojos
en los que muy escondidos guardo
tantos rostros de edades y mundos,
tantas noches de estrellas sin nombre,
tantas rachas de idas y venidas...,
la muchacha que da las pastillas.

Quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
 A moça que traz as pílulas
-aos dependentes delas-
Tem cara de anjo,
E me lembra
Uma namorada de tempos passados.
Cada noite ela faz sua ronda,
Com sua voz rompe o silêncio
E eu esqueço o que estou fazendo
Para ver ela passar num instante.
Ela nunca encara meus olhos
Em que guardo escondidos
Tantos rostos de idades e mundos
Tantas noites de estrelas sem nome,
Tantas histórias de idas e vindas…
A moça que traz as pílulas.

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