SOBRE O BLOGUEIRO

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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Poemas rompendo silêncios: sábado, 05/02/2011

LIBERDADE PARA OS CINCO, JÁ!

Na Mixórdia de Cuba saiba mais

Viernes, 5 de febrero de 2010
El silencio es verde, de improviso,
mi corazón fértil, lentamente
habituado a cosas naturales,
viste de hojas verdes del deseo.
Recuerdos del bosque y de la lluvia
emergen con su aliento escondido
y siento otra vez en mi garganta
un ardor de jazmines y sangre.
Sin parar, mi corazón evoca
miradas fieles al amor puro,
besos al abrazo de la noche,
caricias que dieron paz al alma.
Pero, por dónde andarán sus ojos,
sus labios, sus suaves manos puras?

Sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
O silêncio é verde.
De repente,
Meu coração fértil, lentamente,
Acostumado a coisas naturais
Se veste das folhas verdes
Do desejo.
Lembranças do bosque e da chuva
Surgem,
Com seu suspiro escondido,
E sinto de novo na garganta
Um ardor de jasmins e sangue.
Sem parar, meu coração evoca
Olhares fiéis de amor puro
Beijos ao abraço da noite
Carícias de dar paz à alma.
Onde andarão seus olhos,
Seus lábios,
Suas mãos tão puras?

E o poema de ontem, que havia esquecido

Jueves, 4 de febrero de 2010
Vivencias y vocablos buscando
respuestas a la nada y al suceso,
vienen al recinto del presente
como las abejas al panal.
El batir de sus alas inunda
el aire de trepidantes llamas
y una cristalina miel envuelve
el eco de la palabra amor.
Con apasionada sed de luz,
de aromas, de voces y de formas,
tras lo invisible se me va el alma
y sólo ve la faz de un ayer
girando hasta que desaparece
en lentas espirales de humo.Quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Vivências e palavras buscando
Respostas ao nada
E ao sucesso.
Vêm até o recinto do presente
Como abelhas à colmeia
E o bater das asas invade
O ar de trepidantes chamas
E o mel cristalino envolve
O eco da palavra AMOR.
Com apaixonada sede de luz,
De aromas, de vozes e de formas,
Por trás do invisível se esvai minh’alma,
E só enxerga a face de um passado
Que gira até desaparecer
Em lentas espirais de fumaça.

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