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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Poemas rompendo silêncios: sexta-feira e sábado, 11 e 12/02/2011

Este Ornitorrinco, completa e evidentemente gagá, considera adequado reiterar para certas viuvas assanhadinhas que permanece solidário com a 
luta heróica do povo cubano 
contra o Império Genocida Norte-Americano.

Simples assim: hoje, milhões de crianças não dormirão sob a proteção de um teto.
Nenhuma é cubana, viuvinhas histéricas.

LIBERDADE PARA OS CINCO, JÁ!

Na Mixórdia de Cuba saiba mais

Jueves, 11 de febrero de 2010
Desde mi niñez de hogar y escuela,
en mi juventud de sitio en sitio,
toda mi vida, y hasta en mis sueños,
tú has habitado en mi corazón.
Isla de soles que a todos brindas
palmas y playas, aves y frutos,
aquel verano abrasador que amo,
aquel árbol libre en la campiña,
dispuesta a diario a cuidar la flor
indispensable de la esperanza
en mí tu alientas siempre la paz.
Tu amor me impulsa, tu amor me colma
de luz, ¡oh, patria!, vendrá el regreso
y el beso tuyo que nos espera.

Quinta feira, 11 de fevreiro de 2010
Desde minha infancia de lar e escola
Na minha juventude de canto em canto
Toda minha vida, ate em meus sonhos
Você tem morado no meu coração
Ilha de sóis que a todos brindas
Palmas y praias, aves e frutas
Aquele verão calcinante que eu amo
Aquela árvore livre na campina
Disposto diariamente a cuidar da flôr
Indispensável da esperança
Em mi tu alentas sempre a paz.
teu amor me impulsa, teu amor me colma
de luz, Oh Pátria! Virá o retorno
e o teu beijo que nos espera.

Viernes, 12 de febrero de 2010
Cruzando el corazón del azul
insondable, confuso de rutas,
mas, acompañado de esperanzas
insignificantes pero ciertas,
miro la callada geografía
sumergida en un fulgor de nieve,
territorio de lo indefinido,
espejismos de la libertad.
Hay cansancio, pero no me rindo.
Hay cortaduras, pero no sangro.
Tanta fatiga, tantos dolores
calmo con el amor de mis sueños
hecho de una materia invencible
que no reconocen los guardianes.

Sexta feira, 12 de fevereiro de 2010
Cruzando o coração do azul
Insondável, confuso de rotas
Mas repleto de esperanças,
Insignificantes,
Mas certeiras.
Olho a muda geografia
Sepultada no fulgor da neve.
Território do indefinido.
Miragem da liberdade.
Há cansaço mas não me entrego,
Há feridas mas não sangro.
Tanta fadiga, tantas dores
Calmo com o amor dos meus sonhos
Feito da matéria invisível
Que os guardas não reconhecem.

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