SOBRE O BLOGUEIRO

Minha foto
Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

terça-feira, 15 de março de 2011

O passaralho está chegando

Eu visito o Blog do Bourdoukan todos os dias

O Ornitorrinco pede a palavra para dizer que Georges Bourdoukan tem textos sempre curtos e, como eu gosto, cortantes. Recomendo para quem quer entender ou saber um pouco mais sobre as práticas genocidas que o estado racista de Israel pratica contra o povo palestino. Vale sempre uma visita diária.

Qualquer semelhança com Bush não é mera coincidência. Infelizmente.
 
Obama chega dia 19 ao Brasil.

Sua vinda está produzindo orgasmos midiáticos.

Não se fala de outra coisa nas redações.

Nem o tsunami e o terremoto no Japão terão tanta guarida.

O beija-mão começa antes da chegada.

É o grande patrão que vem iluminar a turma do nhem,nhem, nhem e do assim não pode, assim não dá.

Espera-se apenas um comportamento digno do governo central.

Afinal, ele vem para a terra do cara.

O cara que mudou a cara do Brasil.

O que o indivíduo Obama pode oferecer?

Desrespeito à autodeterminação dos povos.

Cardápio de torturas e moeda falsa.

Montanhas de dólares sem lastro.

Já se sabe que não haverá questionamentos.

Iraque, Afeganistão e Palestina, não farão parte do cardápio.

São considerados temas desagradáveis.

Serão lhe oferecidas, berlusconamente, “belas mulatas”.

Será convidado a dar alguns passos em escola de samba.

Dirá, para gáudio dos colonizados, que as mulheres brasileiras são belíssimas.

Mais não dirá porque nada mais lhe será perguntado.

A mídia repercutirá suas palavras, cujo perfume considera inebriante.

Um exemplo para o mau hálito dos nativos.

Os intelectuais das rotativas gorjearão aquela canção imortalizada na voz de Maysa.

Ninguém me ama... ninguém me quer... ninguém me chama de Molière.

Nenhum comentário: