SOBRE O BLOGUEIRO

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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A lenda do German

German, meu neto de quase 7 anos, invencível e inoxidável, estava a contar uma lenda para sua vó Duda e, diante das dúvidas dela, resolveu que lhe mandaria a coisa por escrito, via Orkut, e o fez, assim  de forma tão completamente clara e linda:  

"a lenda è esa uma mulhèr se apaichono por um  homen que ela não podia casar dai aparesel um  pajè cue tams formou ela em um besouro e o besuro ficava sempre no corasão do homen"

Bem, não pretendo por enquanto ir-me deste mundo mas, se acontecer amanhã, eu esticadão ali no caixão a espera do transporte para o inferno, reparem no riso estampado na minha cara a proclamar que sou invencível, sou o avô deste menino lindo. 

Sei não, sei não, mas se a pastorzada e os padres homofóbicos estiverem desatentos, ó, ainda subirei aos céus. Quero ver o deus inexistente todo atrapalhado quando eu chegar por lá. 

2 comentários:

pedroso disse...

Essa é uma lenda da cultura Maia. E, como eu, o German deve ter assistido ao programa natureza selvagem do SBT com o apresentador e biólogo Richard, que está na américa central e sul do México . Parabéns pelo netinho.

PAULO R. CEQUINEL disse...

eu sou o neto dele eu asisti sim
german martins da rocha