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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Pastor afirma que morreu, foi ao céu e falou com Jesus

Desconfio que os Deuses Astronautas são malucos
 

O pastor João Carlos Marques (foto), de Porto Alegre (RS), contou em um programa de TV de um colega que morreu e 30 minutos depois ressuscitou. Nesse meio tempo, disse, seu espírito foi ao céu, onde se encontrou com Jesus Cristo.
Marques contou que em uma quarta-feira de agosto de 1986, após participar de uma conferência em Belém (Pará), passou mal, mas inicialmente se recusou a ir a um hospital porque acreditava no poder de cura de Jesus. Na conferência, ele tinha falado justamente sobre isso. Seis anos antes, Marques já tinha tido dois derrames.
Amigos de Marques acabaram levando-o a um hospital, de onde, segundo ele, seu espírito subiu ao céu por um túnel, não de luz e sim escuro.
Disse que “o paraíso é um luxo”, com muito ouro e o que parece ser diamantes. Lá, os espíritos não são homens nem mulheres, “são neutros”, vestem saia e têm a mesma idade, a de Cristo quando ele morreu.
Marques contou que Cristo o recebeu no pico de uma montanha. O filho de Deus, disse, tinha cabelos longos e barba bem cuidados e olhos azuis. Estava com um vestido longo e cinturão de ouro.
O pastor afirmou que ficou impressionado com o coral do céu e com as harpas, com mais de dois metros de altura – cada uma delas era tocada por “dois seres celestiais”.
Disse que gostaria de ficar lá, mas teve de voltar porque Jesus lhe falou que a sua missão na Terra ainda não tinha terminado. Na volta, acompanhado por um anjo, ele viu de longe o inferno, onde, afirmou, tem muito mais gente do que no paraíso. Contou que voltou para o seu corpo entrando pelo nariz.

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O Ornitorrinco Inviável e Curioso, em face de tão expantosas revelações, pergunta:
1. Se "o paraíso é um luxo", não terá sido a decoração obra de algum carnavalesco, quem sabe o Joãozinho Trinta?
2. Se no paraíso "os espíritos não são homens nem mulheres, mas neutros, que aparência teriam? De um suculento xuxu, do Justin Bieber ou de um auditor da Receita Federal?
3. Quer dizer que o cara morre, tem que alçar-se aos céus e, depois desse trabalhão todo, é obrigado a subir até o topo de uma montanha pra falar com o homão? Me desculpem, mas esse sujeito é metido pra mais da conta. Imagino que ele viva arrotando e ameaçando: "cuidado comigo, meu pai é o dono dessa porra toda!"
4. Ah, agora entendi tudo: se cristo é um branquelo loiro, cabelos longos e esvoaçantes, olhos azuis e se veste com um vestido longo e cinturão de ouro, bem, aqueles filmes americanos todos estavam certos. Jesus nasceu em Iowa, fala inglês "caipira" e, aposto, é republicano!
5. Quando ele diz que "voltou para o seu corpo entrando pelo nariz", fiquei bastante aliviado. Imaginem o desconforto se o corpo estivesse de bruços: o coitado do pastor só poderia entrar pelo próprio fiofó, ó, que fedor!   

2 comentários:

Julio Marinho disse...

Essa poha que ele fumou tava mofada, com certeza!

Anônimo disse...

Quem faz a roupa do pessoal lá de cima é o Clóvis Bornay..


Abraço, Carlos (Kaká) dos Reis.