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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

terça-feira, 30 de maio de 2023

Canalha togado, eis o que dias toffoli é

Podemos ver aqui que dias toffoli (assim mesmo, em letras minúsculas) confessou ter condenado José Genoíno, lá na farsa do Mensalão, mesmo convencido de sua inocência.

Toffoli, ministro do STF e José Genoino, ex-deputado e líder histórico do PT. Fotomontagem
Nesta quinta-feira, 25/05, durante um julgamento no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Dias Toffoli declarou que votou pela condenação de réus no caso do mensalão, mesmo acreditando que eles eram inocentes.

Toffoli explicou que sua decisão foi motivada pelo desejo de participar da definição das penas dos acusados, conhecida como “dosimetria” das penas, vez que, naquela ocasião, o STF determinou que apenas os ministros que votassem pela condenação poderiam participar dessa etapa do processo. Toffoli mencionou o caso do ex-presidente do PT, José Genoino, como um exemplo em que adotou essa postura.

As declarações de Toffoli foram feitas após o Supremo concluir o julgamento que resultou na condenação do ex-presidente e ex-senador Fernando Collor de Mello por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em um processo derivado da Operação Lava-Jato. Em seguida, o plenário discutiu se ministros que votaram pela absolvição poderiam participar da dosimetria da pena. A decisão, por maioria, foi a favor dessa participação, com os ministros Edson Fachin e Luiz Fux ficando vencidos.
Toffoli explicou sua posição no julgamento do mensalão, mencionando que, naquela ocasião, ele, o ex-ministro Ayres Britto e o ministro Gilmar Mendes foram vencidos na proposta de permitir que ministros que absolvessem os réus também participassem da dosimetria das penas. Ele relatou que a maioria decidiu que aqueles que absolvessem não participariam dessa etapa e, como resultado, ele sentiu que precisava condenar alguns réus para ter o direito de influenciar na definição das penas.
Toffoli ressaltou que, no caso específico de José Genoino, votou pela condenação, mas propôs uma pena de 2 anos e 8 meses de prisão, o que tornaria a pena prescrita.
Ele destacou que a multa imposta a Genoino também foi reduzida, pois o ex-presidente do PT não obteve benefícios com o esquema de corrupção do mensalão. O ministro expressou sua opinião de que o colegiado do STF está corrigindo injustiças cometidas e que não deve ter vergonha de admitir erros judiciários.

Ele também enfatizou que, no julgamento do mensalão, lhe foi retirado o direito de absolver, e por isso votou pela condenação em alguns casos para poder participar da dosimetria e influenciar o processo. 
Toffoli considera esse debate extremamente importante para o futuro e a justiça dos casos que serão julgados.

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Palavra do Ornitorrinco

Antes, vejam aqui o que José Genoíno disse a respeito da patifaria do STF e de dias toffoli.

Pois muito bem e cousa e lousa: para todos os fins prolato minha (irrecorrível) sentença, e proclamo que dias toffoli é um canalha togado, daqueles de manual.

Um juiz que admite - em sessão do Supremo!!! - que condenou um inocente, é um jaguara togado, um pulha togado, um cagalhão humano togado.

Se tivesse vergonha na cara, esse sujeito sem caráter pediria demissão, mas, por óbvio, isso jamais acontecerá.

O Brasil precisa enfrentar o poder militar e seus arreganhos, e também discutir/reformar o poder judiciário e suas incontáveis e pornográficas mordomias.  

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