Paulo Júnior, meu filho mais velho muito mais conhecido como Paulo Cequina, o Conde, é hoje um tatuador de nomeada e de reconhecida jurisprudência na arte de agulhar cores e formas, coisas das quais só posso me orgulhar.
Pois o piá está gozando merecidas férias e concede-nos a uma visita fugaz e ontem, ele e Rô, sua companheira, foram até o Bar Caravelas, e muitos amigos dele daqui de Antonina foram aparecendo.
Conversa vai, conversa vem, mais uma daqui e outras cinco de lá, e tome a piazada a relembrar coisas de quinze anos antes de munira, a peluso, quando um dos guris pontifica, conforme Paulo me contou:
- Pois quem nos ensinou a ouvir rock foi o pai do Cequina. Lembram daqueles CDs todos, lembram quando a gente ia pra um mergulho na piscina e o velhote estava sempre com o som no talo, só com 'paulêra'?
Bem, tendo três filhos lindos, apesar de atleticanos, é bom saber que pelo isso eles aprenderam comigo e, mais ainda, que alguns capelistas reconhecem que o rock'n'roll foi-lhes apresentado por este ordinário Ornitorrinco, yeah.
No que me diz respeito, eis o que já fiz por Antonina, que me deve essa. E tenho dito, yeah, yeah, yeah!
SOBRE O BLOGUEIRO
- PAULO R. CEQUINEL
- Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
- Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.
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