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Antonina, Litoral do Paraná, Palestine
Petroleiro aposentado e petista no exílio, usuário dos óculos de pangloss, da gloriosa pomada belladona, da emulsão scott e das pílulas do doutor ross, considero o suflê de chuchu apenas vã tentativa de assar o ar e, erguido em retumbante sucesso físico, descobri que uma batata distraída não passa de um tubérculo desatento. Entre sinos bimbalhantes, pássaros pipilantes, vereadores esotéricos, profetas do passado e áulicos feitos na china, persigo o consenso alegórico e meus dias escorrem em relativo sossego. Comendo minhas goiabinhas regulamentares, busco a tranqüilidade siamesa e quero ser presidente por um dia para assim entender as aflições das camadas menos favorecidas pelas propinas democráticas.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Poemas rompendo silêncios: terça-feira, 08/02/2011

LIBERDADE PARA OS CINCO, JÁ!

Na Mixórdia de Cuba saiba mais

Lunes, 8 de febrero de 2010
Anoche, cuando un hosco silencio
como el manto de la oscuridad
me cubría, y la incertidumbre
de crudas nevascas me embriagaba,
el amor provoco un ramalazo
en las fibras de mi corazón,
punzadas de perpetuas ausencias.
Por un buen tiempo estuve despierto.
Anoche, frente a la soledad
resonante de ayeres me dije:
Todos los desvelos de mi vida
han desbrozado esta larga senda
por donde los peligros de muerte
no han podido malograr la luz.

Segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Ontem à noite, quando o torpe silêncio
Como um manto de escuridão me cobria,
E a incerteza das cruas tempestades de neve
Me embriagavam,
O amor chegou como um raio
Até as fibras do meu coração,
Perfurado por contínuas ausências.
Fiquei acordado um longo tempo,
Ontem à noite, de frente para a solidão.
Ressonante de passado, falei para mim:
Todos os desvelos de minha vida
Destruiram este longo sendeiro,
Por onde,
Nem os perigos mortais
Conseguiram apagar a luz.

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