Eu visito o Blog do Bourdoukan todos os dias
Cartão de visita da democracia estadunidense no Iraque
A mídia estadunidense agora denomina o Mubarak de ditador.
Mas como, ha 30 anos que ele é considerado democrata e agora deixou de sê-lo?
Mas
justiça seja feita. Eles, que gostam de chutar cachorro morto, já
avisaram seus vassalos da mídia ocidental que o termo para se referir a
Mubarak passa a ser ditador.
E
todo mundo obedece, inclusive a mídia brasileira, que de brasileira não
tem nada e continua se comportando como terceiro-mundista, não
percebendo que o Brasil já ultrapassou essa fase.
Os patrões da mídia nos tratam como idiotas, achando que continuamos dependentes deles.
Tolos, não percebem que o mundo mudou.
Mas o que esperar de uma mídia que insiste em dizer que Israel é um estado democrático?
Será porque em Israel não se reconhece o casamento civil?
Ou será porque a sua constituição permite a tortura “moderada”?
Pode ser também por causa do muro do apartheid.
Ou será porque Israel ocupa três nações em pleno século 21?
Afinal não era essa mídia que considerava o regime do apartheid da África do Sul democrático?
E não é essa mesma mídia que denomina o libanês Hizbullah e o palestino Hamas de terroristas?
São terroristas porque defendem seus países?
O
chanceler Bismarck disse certa feita que se o povo soubesse como são
feitos os jornais e as salsichas, não leria jornais e nem comeria
salsichas.
E olha que a nossa mídia precisa se higienizar, e muito, para adquirir o status de salsicha...
(Postado por Georges Bourdoukan)
O Ornitorrinco pede a palavra para dizer que não é apenas a chamada "grande mídia" que agora, oh que surpresa, descobre que Mubarak é um ditador. Aqui nas terras de Valle Porto nosso Tutucaninho, "estupefacto", aproveita para falar de "todos os ditadores", e coloca em sua sacolinha cinzentamente direitosa o Médici, o Sadan, o Mubarak, o Pinochet e, é claro, Fidel.
É bem o joguinho manjado da nossa direita, amigos internautas. Cuidam sempre dos seus e quando são apanhados com a mão na massa, ó, rapidinho incluem de forma sacana a revolução cubana no mesmo saco de genocidas como Pinochet e de criminosos como o Geisel. Em Cuba, para que as coisas fiquem sempre claras, e enfatizando que sou contra a pena de morte, os poucos executados nestes 51 anos de revolução tiveram seus corpos entregues às suas famílias e não há na ilha nenhum desaparecido.
De outra banda, permito-me reafirmar que hoje milhões de crianças, no mundo inteiro, não dormirão sob um teto. Nenhuma é cubana.
Respeite nossa (pouca) inteligência, Tutucaninho. Eu sei que tenho jeitão e cara de bobo, mas não sou, e esse é o problema insolúvel de muita gente boa.
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